3ª Postagem - Formação inicial e Continuada

O Movimento de Alfabetização de Jovens, adultos e idosos – MOVA Pará alfabetizado configura-se como uma política pública de inclusão social da Secretaria Estadual de Educação em parceria com o Programa Brasil alfabetizado do Ministério da Educação/FNDE, visando superar e/ou minimizar o analfabetismo de homens e mulheres a partir de 15 anos que não tiveram seu direito à educação garantido na idade própria.
Nesse contexto, para garantir a concretização da proposta político-pedagógica do MOVA , torna-se fundamental o processo contínuo e sistemático da formação de alfabetizadores, constituindo-se como espaço de socialização de saberes, de construção e reconstrução de conhecimentos e das experiências vivenciadas, possibilitando aos educadores um processo de ação-reflexão-ação das práticas educativas nos espaços educativos, aproximando o saber popular ao saber científico numa perspectiva de um mundo letrado e de inclusão social.
A formação inicial e continuada constituem-se também num espaço de valorização dos educadores como sujeitos formadores e produtores de sentidos que a partir dos relatos orais e/ou escritos de suas experiências na educação de jovens e adultos contribuíram para a ampliação da fundamentação teórico-metodológica necessária ao processo de alfabetização.
Com a implementação dessa ação, buscou-se a construção de identidades individuais e coletivas, o sentimento de grupo viabilizado pelo processo de participação e interação entre os educadores, discussão e vivência das temáticas que abarcam a política estadual de alfabetização de jovens e adultos no ano de 2009.

2ª Postagem - Quem foi Paulo Freire?

Paulo Reglus Neves Freire, pernambucano, nasceu em Recife, no dia 19 de setembro de 1921. Uma das motivações para a sua elaboração pedagógica partiu de seus estudos sobre a linguagem do povo. Paulo Freire participou do Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife; do Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, sendo um dos seus fundadores e primeiro diretor. Destaca-se, principalmente, o trabalho realizado em Angicos, no Rio Grande do Norte, em 1962, onde começaram as primeiras experiências de alfabetização – o Método Paulo Freire. Em 1963, é chamado a Brasília para coordenar, no MEC, a criação do Programa Nacional de Educação.

O golpe militar de 1964 reprimiu todos os trabalhos de mobilização popular. Paulo Freire foi acusado de subverter a ordem ao utilizar suas campanhas de alfabetização, sendo preso e exilado por mais de 15 anos. Esteve em países como Chile, Bolívia, Suíça, Tanzânia e Guiné-Bissau. Participou de consultorias educacionais e desenvolveu programas de alfabetização. Em 1980, voltou ao Brasil e assumiu cargos de docência na PUC – SP e na Unicamp. Entre 1989 e 1991, na gestão de Luiza Erundina (PT), trabalhou como secretário da Educação da Prefeitura de São Paulo.

É autor de uma vasta obra traduzida em várias línguas. Dentre os livros mais conhecidos estão a Educação como Prática da Liberdade e a Pedagogia do Oprimido.

Paulo Freire morreu em 2 de maio de 1997, em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

Extraído de "O Globo on line", 02/05/2007

PRIMEIRA POSTAGEM

O MOVA Pará Alfabetizado é um programa da Educação de Jovens e adultos desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação – SEDUC em parceria com os Movimentos Sociais. Esse programa objetiva reduzir o analfabetismo, por meio da oferta de turmas de alfabetização de jovens, adultos e idosos, possibilitando uma alfabetização de qualidade nos municípios do estado do Pará. Constituem seus princípios norteadores, a Educação como direito de todos, visando à inclusão social de homens e mulheres da população amazônida que não tiveram acesso à escolarização básica e o respei to ás diferenças individuais e culturais.
Seu compromisso com a redução do analfabetismo tem possibilitado desencadear um amplo movimento de alfabetização que valorize o saber popular , a apropriação do saber sistematizado e o fazer-se sujeito de sua história.